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Perfil Corporativo
Histórico da Instituição
Fundado em 12 de outubro de 1808, o Banco do
Brasil S.A. foi a primeira instituição bancária a operar no país e, em mais de 200 anos de existência, acumulou experiências e colecionou inovações, participando vivamente da história e da cultura nacionais.
A marca "Banco do Brasil" é uma das mais conhecidas e valorizadas pelos brasileiros, que reconhecem na Instituição atributos como solidez, confiança, credibilidade, segurança e modernidade. Por meio de atuação bastante competitiva nos mercados em que atua, o Banco do Brasil é uma companhia lucrativa alinhada a valores sociais.
A vocação do BB para políticas públicas tem foco no desenvolvimento sustentável do país e no interesse comunitário, sendo um importante diferencial da Empresa. Diferencial que pode ser conferido na Estratégia de Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS. Por meio da adoção de práticas economicamente viáveis, ambientalmente corretas e socialmente justas, a estratégia negocial DRS busca aperfeiçoar economias locais, gerar trabalho e garantir renda de forma sustentável, inclusiva e participativa.
Em 2010, ano em que comemorou 202 anos, o
Banco do Brasil permaneceu como a maior instituição financeira da América Latina, somando R$ 811,2 bilhões em ativos. Além disso, manteve sua liderança em diversos segmentos de mercado e fortaleceu seu apoio ao desenvolvimento do país, além de consolidar seu alto padrão em Governança Corporativa.
Para assegurar suas posições de liderança em um país continental, o Banco do Brasil atua em todos os setores do mercado financeiro – desde o bancário, passando por cartões, administração de recursos de terceiros, seguros, previdência e capitalização, até o de mercado de capitais, com um amplo portfólio de produtos e serviços, procurando alinhá-los cada vez mais aos preceitos de responsabilidade socioambiental.
Com abrangência nacional e presente em 3.550 municípios brasileiros por meio de sua rede própria de atendimento, o BB possui a maior rede de agências do Brasil e pretende instalar uma agência em cada uma das cidades brasileiras até 2015. Além disso, mais uma vez o BB encerrou o ano com o maior parque de terminais de autoatendimento da América Latina, somando 45 mil terminais próprios.
Sediado em Brasília (DF), o Banco do Brasil possui presença física em 23 países e, por meio de uma rede de 1.039 bancos correspondentes, alcança 140 países, sendo o banco brasileiro que conta com a maior rede própria de atendimento no exterior. A atuação do Banco no exterior está apoiada em três vetores: (i) a existência de comunidades de brasileiros; (ii) a internacionalização de companhias nacionais; e (iii) a expansão das relações comerciais do Brasil com o mundo.
O BB adota tecnologias e processos que o mantém na vanguarda do mercado financeiro. Para tanto, investe permanentemente na capacitação de seus 109 mil funcionários, auxiliando-os a desenvolver uma vida profissional baseada na satisfação e no crescimento, preparando-os para oferecer um atendimento ágil e de qualidade aos mais de 54,4 milhões de clientes BB.
Segmentos de Atuação
Segmento |
Principais Características |
Bancário |
Compreende os depósitos, operações de crédito, entre outros, voltados ao varejo, atacado e governo. É responsável pela parcela mais significativa dos resultados do BB |
Investimentos |
Inclui intermediação e distribuição de dívidas nos mercado primário e secundário, bem como em participações acionárias |
Gestão de Recursos |
Operações de compra, venda e custódia de títulos e valores mobiliários, administração de carteiras, instituição, organização e administração de fundos e clubes de investimento |
Seguros |
Produtos e serviços relacionados a seguros de vida, patrimonial, saúde e automóvel |
Previdência e Capitalização |
Produtos e serviços em previdência complementar e de capitalização |
Meios de Pagamento |
Serviços de transmissão, captura, processamento e liquidação financeira das transações em meio eletrônico |
Outros |
Processos de suporte operacional e consórcios |
Como conglomerado, o Banco do Brasil agrega 19 empresas controladas, seis entidades patrocinadas, além de deter participação em dez empresas em ramos estratégicos para a Companhia. O BB detém ainda participações em dez empresas coligadas por meio de seu banco de investimento, o BB-BI.
BB – Conglomerado – Configuração Societária
Tesouro Nacional |
51,8656% |
Previ |
10,3668% |
BNDESPar |
0,0082% |
Fdo. Garantia à Exportação |
4,8729% |
Fundo Fiscal de Inv. e Estabilização |
2,1848% |
Fundo Garantidor para Investimentos |
0,2622% |
Investidores Estrangeiros |
17,5301% |
Investidores Brasileiros |
12,9095% |

COLIGADAS/PARTICIPAÇÕES

Linha do tempo
1808-1828
A Europa vive mudanças aceleradas. Napoleão varre o continente com seus exércitos, derrubando monarquias e instalando repúblicas.
Os ventos da mudança chegam a Portugal, forçando a família real a atravessar o oceano e buscar refúgio no Brasil. O príncipe-regente Dom João, depois Dom João VI, chega ao Brasil em maio de 1808. Em 12 de outubro, ele determina a criação do primeiro banco no país, o Banco do Brasil.
Em 1817, o Banco do Brasil realiza a primeira oferta pública de ações do mercado de capitais brasileiro. Em 1819, a primeira Bolsa brasileira, na cidade do Rio de Janeiro, é construída com financiamento do Banco do Brasil. Com a volta de D. João a Portugal e o saque dos recursos depositados no Banco, em 1833, chegou ao fim a primeira fase do Banco do Brasil.
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1829-1848
O Brasil dá seus primeiros passos como nação independente, tendo de lutar contra vários problemas econômicos. A forte queda dos preços internacionais do açúcar devido à concorrência dos países do Caribe afeta a economia. Politicamente, o novo Império tem de garantir a unidade nacional, ameaçada por movimentos separatistas regionais. Nesse período de grande agitação e fortes desafios, o comerciante Inácio Ratton funda o Banco Comercial do Rio de Janeiro, em 1838.
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1849-1868
No Segundo Império o Brasil começa a desfrutar da prosperidade do café. Irineu Evangelista de Souza, um empresário gaúcho, lança as fundações de várias indústrias nacionais e recebeu o título de Barão de Mauá. Entre suas iniciativas está a criação de uma nova instituição financeira, denominada Banco do Brasil, em 1851. Dois anos depois, na primeira fusão bancária da história brasileira, o Banco do Brasil, de Mauá, funde-se com o Banco Comercial do Rio de Janeiro.
Esse período seria rico e próspero para o Banco do Brasil. Em 1854, já mostrando preocupação em recrutar e formar os melhores quadros, o banco cria o primeiro concurso público para recrutar escriturários. Em 1863, o Banco do Brasil torna-se o único emissor de moeda do território nacional. E em setembro do ano seguinte o banco enfrenta sua primeira crise: a quebra da casa bancária A. J. Alves Souto, maior instituição financeira privada do Brasil. A quebra da Alves Souto é tão séria que chega a afetar o mercado em Londres, mas é superada pelo Banco do Brasil.
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1869-1888
Em 1866, o Banco do Brasil deixa de emitir moeda, atribuição que fica a cargo da Casa da Moeda, e se torna o principal captador de depósitos e fornecedor de empréstimos do Brasil. O Banco começa a descontar títulos e a fornecer empréstimos garantidos por hipotecas. As mudanças na economia brasileira não passam desapercebidas. Ao lado da forte expansão da economia cafeeira, o Brasil começa a dar seus tímidos passos no caminho da industrialização.
A Abolição da escravatura provoca mudanças profundas na economia. Os escravos seriam substituídos por trabalhadores assalariados, aumentando muito a circulação de dinheiro e a necessidade de moeda. Com a Abolição, o Banco do Brasil começa a financiar a substituição da mão de obra escrava pelos imigrantes europeus e a produção agropecuária.
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1889-1908
A Abolição seria o início de um movimento que culminaria com a Proclamação da República. O novo governo democrático cria várias instituições, uma delas o Banco da República dos Estados Unidos do Brasil. Quatro anos após a Proclamação, em 1893, ele é fundido com o Banco do Brasil, criando o Banco da República do Brasil.
Em 1905 a República desaparece. Não do governo, mas do nome do Banco, que voltaria a ser apenas Banco do Brasil. A União Federal assume o controle acionário e administrativo da instituição, que mantém até hoje. No ano seguinte, em 1906, o Banco do Brasil dá mais um passo decisivo em sua história e lança ações na Bolsa de Valores. Mais de um século depois, as ações do Banco ainda estão entre as mais negociadas do pregão.
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1909-1928
Os primeiros anos do Século XX são uma época de desafios para o Brasil. Ao lado de um rápido crescimento da população pela imigração e da expansão da indústria, especialmente durante e depois da Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918, a economia tem de lidar com as deficiências da infraestrutura, a baixa arrecadação do governo, a ausência de capital para investir e as flutuações nos preços internacionais do café.
O Banco do Brasil tem uma participação ativa nesse período, captando as poupanças do público e financiando o desenvolvimento econômico. Em 1926, o prédio da Bolsa do Rio, financiado pelo banco, torna-se sua nova sede. Hoje, o prédio é o Centro Cultural do Banco do Brasil, na Rua Primeiro de Março, no centro do Rio de Janeiro.
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1929-1948
A crise de 1929 provoca fortes mudanças políticas em todo o mundo. Na Europa, a ascensão dos regimes ditatoriais e, no Brasil, o governo de Getulio Vargas. Em 1937, o Banco do Brasil começa a captar recursos da previdência privada. A Carteira de Crédito Agrícola e Industrial vende bônus e letras hipotecárias no mercado de capitais e junto ao Instituto de Aposentadorias e Pensões. Em 1941, pouco antes da entrada do Brasil na Guerra, o Banco inicia sua expansão internacional e inaugura a primeira agência no exterior, em Assunção, Paraguai.
A Segunda Guerra Mundial, que contou com a participação dos pracinhas na Itália, abriria novas oportunidades para a economia brasileira. O Banco do Brasil vai à guerra e acompanha as tropas brasileiras, abrindo escritórios em Roma, Nápoles e Piemonte em 1944. No ano seguinte, o fim da Guerra e a redemocratização brasileira trazem mudanças bancárias. É criada a Sumoc – Superintendência da Moeda e do Crédito, visando exercer o controle da moeda e preparar a organização de um banco central.
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1949-1968
Os anos 50 e 60 foram de muita agitação. O Brasil cresce velozmente, com a implantação da indústria automobilística e a interiorização da economia. O governo Juscelino Kubitschek inaugura a nova capital, Brasília, no dia 21 de abril de 1960. Nessa data, a sede do Banco é transferida para o Planalto Central.
A Revolução de 1964 muda profundamente a economia. A Lei da Reforma Bancária extingue a Sumoc e cria o Banco Central do Brasil e o Conselho Monetário Nacional. O Banco do Brasil deixa de ser responsável pelo controle da moeda, atribuição que seria transferida ao Banco Central. Em 1967, o Banco do Brasil passa a dedicar energias ao mercado internacional. |
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1969-1988
Anos de crescimento econômico e forte movimentação política, a década de 70 é um período de grande evolução do Banco do Brasil. Em 1968, o Banco cria o Cheque Ouro, o mais antigo cheque especial do mercado, um enorme sucesso de público. Também é um período de expansão geográfica do Banco do Brasil. Em 1976, o BB inaugurou sua milésima agência na cidade de Barra dos Bugres, em Mato Grosso.
Os anos 80 trazem crise econômica e abertura política. Em 1985, o Banco do Brasil cria a Fundação Banco do Brasil. No ano seguinte, o BB torna-se uma instituição financeira completa, passando a atuar em todos os segmentos do mercado financeiro. Os lançamentos se aceleram. Em 1987, o BB diversifica o varejo e lança o Ourocard, primeiro cartão de múltiplo uso do mercado brasileiro.
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1989-1999
Os anos 90 são um período de grandes desafios. Além da redemocratização, com a realização de eleições diretas, o Brasil começa a domar a persistente inflação que desorganizava a economia. A participação do Banco do Brasil nesse processo foi importantíssima. Em 1994, com a introdução do Real, o BB realizou a maior troca física de moeda já realizada no mundo, substituindo todo o meio circulante no Brasil.
As mudanças também chegam à estrutura do Banco, que reestrutura sua administração para se adaptar à queda da inflação. Em 1995, o BB lança o PDV – Programa de Desligamento Voluntário – e investe pesado na modernização. Em 1996, o Banco saneou suas finanças e recebeu aporte de capital de R$ 8 bilhões.
Além de sanear suas finanças, o banco investe em tecnologia. Em 1998, o Banco do Brasil torna-se o primeiro banco a obter o certificado ISO 9002 em análise de crédito e inaugura seu Centro Tecnológico, um dos mais modernos e bem equipados do mundo.
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Missão e Valores
MISSÃO
O alinhamento dos negócios com os princípios da sustentabilidade e do desenvolvimento do país está presente na Missão e nos Valores do Banco do Brasil.
"Ser um banco competitivo e rentável, promover o desenvolvimento sustentável do Brasil e cumprir sua função pública com eficiência".
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VALORES |
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• Ética e transparência
• Compromisso com o desenvolvimento das comunidades e do país
• Responsabilidade socioambiental
• Respeito ao consumidor
• Excelência e especialização no relacionamento com o cliente
• Gestão participativa, decisão colegiada e trabalho em equipe
• Ascensão profissional baseada no mérito
• Marca como diferencial competitivo
• Proatividade na gestão de riscos
• Comprometimento com solidez, rentabilidade, eficiência e inovação
• Respeito à diversidade
• Compromisso com os acionistas e a sociedade |
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VISÃO
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A "Visão de futuro" do Banco do Brasil, atualizada para o período 2011-2015, mantém os compromissos históricos:
"Sermos o primeiro banco dos brasileiros, das empresas e do setor público, referência no exterior, o melhor banco para trabalhar, reconhecido pelo desempenho, relacionamentos duradouros e responsabilidade socioambiental."
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O Banco acredita que cada nova oportunidade de negócio, cada desafio enfrentado, cada decisão tomada em harmonia com esta Visão guiará a empresa em direção ao crescimento e ao desempenho esperado pelo acionista, pela sociedade, pelo cliente e por todos os colaboradores e públicos de interesse.
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Pontos fortes
a) Liderança de Mercado
O único banco a participar do Novo Mercado da BM&FBovespa, que estabelece os princípios mais exigentes de Governança Corporativa, é também o líder nas principais áreas de atuação do setor bancário.
• Clientes: 54,4 milhões de clientes e 35,9 milhões de contas correntes, sendo 33,8 milhões de contas para pessoas físicas e 2,1 milhões para pessoas jurídicas;
• Depósitos totais: R$ 376,8 bilhões1. O Banco do Brasil também é líder em depósitos judiciais – em dezembro de 2010 havia captado R$ 64,7 bilhões;
• Ativos totais: R$ 811,2 bilhões, constituindo-se como a maior instituição financeira da América Latina1;
• Administração de recursos de terceiros2: R$ 372,3 bilhões, correspondentes a 21,9% do mercado através da subsidiária integral BB DTVM, conforme ranking da Anbima;
• Carteira de crédito3: R$ 388,2 bilhões;
• Crédito consignado: saldo de R$ 44,9 bilhões e 32,7% de participação no mercado;
• Agronegócio: a carteira de agronegócios atingiu R$ 75 bilhões, aumento de 12,9% em relação a 2009. O BB possui 60,6% do mercado pela atuação em todos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais;
• Líder em repasses do BNDES e 19,4% do mercado com desembolso acumulado de R$ 18,2 bilhões;
• Comércio exterior: US$ 12,6 bilhões em Adiantamentos de Contratos de Câmbio (ACC) e Adiantamentos de Contratos de Exportação (ACE) e market share de 33,6%. Volume de US$ 57,1 bilhões no mercado de câmbio de exportação e US$ 42,7 bilhões no de importações, o que nos confere participação de mercado de 31% e 24%, respectivamente.
1 Conforme ranking da consultoria Economática, data-base 31 de dezembro de 2010.
2 Inclui Banco Votorantim.
3 Inclui garantias e TVM privados.
b) Potencial de Crescimento da Carteira de Crédito
O Banco do Brasil acredita estar bem posicionado e possuir condições favoráveis para continuar ampliando sua carteira de crédito e manter a liderança no setor. Essas condições são sustentadas por sua extensa franquia, experiência na concessão de crédito, bem como pela força e tradição da marca Banco do Brasil. A tabela a seguir apresenta o potencial de expansão do crédito pelo Banco do Brasil ao final dos períodos indicados. Verifica-se que em 31 de dezembro de 2010, considerando as fontes de recursos disponíveis para aplicação, obtida pela diferença entre recursos disponíveis e operações de crédito, existe um crescimento potencial de 12,5% em crédito, sem a necessidade de captação adicional de recursos. Cabe ressaltar que, em se tratando da possibilidade de crescimento do crédito em função do Índice de Basileia (14,1% em 31 de dezembro de 2010), o Banco do Brasil possuía, no período, margem de R$ 110,7 bilhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%.
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Em 31 de dezembro de |
R$ milhões, exceto percentuais |
2008 |
2009 |
2010 |
Funding Total (1) |
298.745 |
381.944 |
401.205 |
Carteira de Crédito Líquida (2) |
210.181 |
281.231 |
340.169 |
Disponibilidades (1 - 2) |
88.564 |
100.713 |
61.086 |
Potencial de Expansão (3) |
29,6% |
26,4% |
12,5% |
Margem para Alavancagem (4) |
108.100 |
104.600 |
110.700 |
(1) Depósitos totais + repasses no país + fundos financeiros e de desenvolvimento + dívida subordinada + captações no exterior (-) Compulsórios.
(2) Carteira de Crédito (-) PCLD.
(3) Disponibilidades / Funding Total.
(4)
Divisão da sobra de Patrimônio de Referência: diferença entre o Patrimônio de Referência do Banco (Capital Nível I e II) e o Patrimônio Líquido exigido no cálculo do Índice de Basileia: pelo percentual mínimo exigido de capital (11,0%), para efeito de Basileia.
Fonte: Informações financeiras consolidadas do Banco.
c) Finanças Sustentáveis
Com a Estratégia de Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS, o Banco do Brasil não se limita ao papel de agente tradicional de crédito, mas atua como catalisador de ações, fomentando, articulando e mobilizando agentes econômicos, políticos e sociais (governos federal ou estaduais e suas agências, prefeituras, indústrias, comércios, universidades, ONGs, etc.), bem como procura fortalecer o associativismo e o cooperativismo, a agricultura familiar e os mini e pequenos empreendedores.
O caráter inovador em finanças sustentáveis e o alcance socioambiental da iniciativa foram atestados pela Universidade das Nações Unidas, que em relatório afirmou: "No nosso conhecimento, a Estratégia DRS é a primeira iniciativa realizada por uma instituição financeira que inclui princípios de desenvolvimento sustentável na base da sua metodologia e prática de implementação e os segue sistematicamente. (...) O BB comprovou que combinar rentabilidade econômica legítima com alto nível de responsabilidade social representa uma nova, sólida e definitivamente necessária maneira de fazer negócios. (...) O Programa merece ser continuado e reforçado e, na nossa opinião, contém elementos e adquiriu experiência que poderiam ser aplicados com sucesso em outros países".
A Estratégia DRS se apresenta como uma revolução pacífica e silenciosa, que contribui para reduzir a pobreza e promover o desenvolvimento de forma sólida e sustentável.
Ao final de 2010, a estratégia contava com 3,8 mil planos de negócios em implementação, beneficiando 1,2 milhão de pessoas em 3,9 mil municípios brasileiros, com créditos programados na ordem de R$ 5,1 bilhões, em investimento, custeio e giro.
d) Solidez da Marca
A marca Banco do Brasil é uma das mais conhecidas e valiosas do país. Entre as marcas mais lembradas pelo consumidor brasileiro em 2010, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha (prêmio Top of Mind 2010), o Banco do Brasil foi a instituição financeira mais lembrada pelos brasileiros pelo 19º ano consecutivo. Além disso, na quinta edição da pesquisa "As 100 marcas mais valiosas do Brasil", feita pela consultoria Brand Finance, a marca Banco do Brasil manteve-se como a terceira mais valiosa do país.
e) Capilaridade da Rede de Atendimento
O Banco do Brasil possui a maior rede própria de atendimento, com 18.359 pontos no Brasil. São 5.087 agências, 10.145 correspondentes, mais de 8 mil postos de atendimento e o maior parque de terminais de autoatendimento da América Latina, com 44.954 máquinas próprias. Considerando a rede compartilhada e os correspondentes bancários, o total alcança 48.344 pontos.
f) Relacionamento Estratégico com o Governo
Federal, Estados e Municípios
Na qualidade de agente financeiro do Tesouro Nacional, o Banco do Brasil presta serviços relacionados à execução e administração financeira, ao recebimento de recursos para a Conta Única da União e ao repasse de recursos para os demais entes da Federação. Em sua atuação com os demais órgãos federais, os negócios envolvem principalmente a captação de recursos de fundos e programas para aplicação em áreas específicas, a arrecadação de tributos, o pagamento de bolsas, benefícios e restituições e o repasse de recursos.
Nas demais esferas da federação, o Banco do Brasil é, atualmente, o agente financeiro oficial de 16 estados e de 14 capitais. Além disso, mantém negócios com todos os municípios do país, oferecendo soluções específicas para as administrações tributárias, para a captação, gerenciamento e otimização de recursos financeiros, para a realização de pagamentos, para a gestão de recursos humanos e de previdência social e para a geração de emprego e renda.
g) Plataforma Moderna com Tecnologia de Ponta
Os investimentos do Banco do Brasil ao longo da última década ajudaram-no a alcançar posição de destaque em tecnologia bancária nos cenários nacional e internacional, sendo a primeira instituição bancária de varejo das Américas e do hemisfério sul e a décima do mundo a obter a certificação ISO 20.000 em tecnologia, segundo dados do IT Service Management Forum. Em 31 de dezembro de 2010, os canais automatizados responderam por 93% do total de transações realizadas. Dessas, aproximadamente 36,4% são por meio dos TAA, que somavam cerca de 45 mil unidades próprias, configurando-se como o maior parque de terminais de autoatendimento da América Latina. Essa posição de destaque do Banco do Brasil decorre de constantes investimentos em tecnologia, que superaram o valor de R$ 997 milhões, levando em consideração apenas o ano de 2010.
h) Altos Padrões de Governança Corporativa
Desde de 2002, o Banco do Brasil incorporou em seu Estatuto Social as principais práticas de Governança Corporativa estipuladas no Regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento de listagem que abriga as empresas com os mais altos padrões de governança do país. Esses padrões de Governança Corporativa têm como objetivo maximizar eficiência na gestão e proteção dos interesses de todos os acionistas. Em 31 de maio de 2006, o Banco ingressou no Novo Mercado, quando celebrou, com a BM&FBovespa, o Contrato do Novo Mercado, ocasião que deu início ao processo de ampliação do
free float, que foi de 30,4% em 2010 ante 14,8% em 2006.
i) Administração Altamente Profissionalizada
O Banco do Brasil acredita que a alta qualificação de seus profissionais e a sua capacidade de mantê-los comprometidos com a busca por desempenho positivo favorecem o sucesso de suas estratégias. Para tanto, busca manter profissionais competentes e experientes, que se identificam com seus objetivos. Além disso, seleciona seu corpo diretivo a partir de critérios técnicos. A Diretoria Executiva é profissionalizada e conta com larga experiência em diversas instâncias executivas do Conglomerado Banco do Brasil, além de possuir amplo conhecimento na área financeira e bancária.
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